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O drama do Rio Jaguaribe - Primeira parte

  • Foto do escritor: EXDIMA
    EXDIMA
  • 16 de set. de 2020
  • 2 min de leitura



O Rio Jaguaribe é um curso d’água que se situa em João Pessoa - PB, sendo o maior rio da cidade. O rio vem sofrendo várias formas de degradações ambientais, como resultado das ações das populações que residem às margens do rio, da ausência de saneamento básico e da construção de estabelecimentos comerciais nas suas margens.


A relação conflituosa sociedade versus meio ambiente é encontrada ao longo de todo o percurso do Rio, sendo visíveis os impactos ambientais resultantes deste conflito ambiental que acarreta em graves prejuízos sociais e ambientais, como abaixa qualidade de vida dos moradores próximos ao rio e sérias agressões ao meio ambiente que afetam toda a cidade de João Pessoa.


O intenso processo de ocupação e urbanização sofrido nas últimas décadas pelo vale do Jaguaribe causou profundas alterações no ecossistema do rio.


o rio vem sendo degradado ao longo dos anos, tendo como principais agravantes a ocupação irregular de aglomerados subnormais e a construção de empreendimentos comerciais e edifícios de luxo.


O rio Jaguaribe se encontra numa situação alarmante, totalmente degradado devido a retirada da sua mata ciliar, a ocupação irregular das suas APPs (Áreas de Preservação Permanente) e ao elevado nível de poluição, constituindo um risco ao seu ecossistema, assim como à saúde e a segurança pública.


Destacam-se dois fatores preponderantes que levaram à degradação do Rio Jaguaribe: a expansão e ocupação desordenada pela população de baixa renda  da comunidade São José nas margens do rio e a construção e ampliação do Shopping Manaíra ao lado do rio.


Desse modo, na área do Rio Jaguaribe, em seu percurso entre o Bairro Manaíra e a comunidade São José na cidade de João Pessoa, há sérios impactos ambientais sobre este manancial que se encontra em uma situação de total calamidade.


Diante disso, percebe-se a ausência de conscientização ambiental e o descaso da sociedade e do poder público que têm o dever de tutelar o meio ambiente.


Os entes governamentais, os órgãos públicos responsáveis e a população em geral são tão culpados quanto os degradadores do rio, pois se omitem diante do problema sem tomar nenhuma atitude efetiva a respeito.

 
 
 

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